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O défice de 2016 ficará “confortavelmente abaixo de 2,5%”

O défice de 2016 ficará “confortavelmente abaixo de 2,5%”

O primeiro-ministro afirmou hoje que se está “a inverter a tendência que vinha de 2015, de desaceleração” da economia, o défice deste ano ficará “confortavelmente abaixo de 2,5%” e que o OE2017 não trará qualquer novo corte nas pensões mas antes investimentos em setores como educação, saúde e cultura.

“A União Europeia fixou-nos um objetivo de termos um défice de 2,5% e nós podemos hoje dizer que teremos um défice confortavelmente abaixo de 2,5%. São esses os dados da execução orçamental, quer do lado da despesa, quer do lado da receita, e tendo em conta o próprio nível de crescimento da economia”.

“Os dados conhecidos hoje revelam que, felizmente, estamos a inverter, ainda que ligeiramente, a tendência que vinha de 2015 de desaceleração. O país sofreu quatro anos de um choque económico brutal que nos fez recuar décadas em crescimento, em emprego, em investimento. É necessário fazer agora um esforço acrescido”.

Sobre a posição da direita António Costa é claro: “A oposição falhou no Governo e agora falha sistematicamente nas previsões que faz enquanto oposição”.

Já sobre o Orçamento do Estado para 2017, António Costa afirmou que este não trará qualquer novo corte nas pensões, “Isso está fora de causa, não haverá qualquer novo corte nas pensões”, e vai eliminar os atuais cortes, investir na educação, na saúde e na cultura.

“O Orçamento de 2016 foi o da reposição dos vencimentos. O Orçamento de 2017 tem de ser também o da prossecução dessa finalidade, tem de ser também o do reforço do investimento em políticas fundamentais como a educação, como a saúde, como a cultura, que são decisivas para o nosso futuro coletivo, e para prosseguir uma estratégia de aumento da justiça fiscal. É no conjunto destes objetivos que temos de desenhar o Orçamento”, declarou António Costa.

António Costa resumiu afirmando que “Estamos a concluir o nosso trabalho, estamos a trabalhar com os nossos parceiros da maioria parlamentar, teremos de dialogar com a Comissão Europeia. Mas a minha convicção é que vamos ter certamente um Orçamento que não só não seja um recuo, que não seja uma mera consolidação, mas que seja de avanço na execução do Programa do Governo”.

O primeiro-ministro deixou ainda uma mensagem de estabilidade e de previsibilidade quanto à governação: “Não vale a pena manter este clima sistemático de incerteza sobre o que é que vai acontecer na semana a seguir”.